Turmalina

A Turmalina é de todas as pedras preciosas conhecidas a que apresenta a maior variedade de cores, sendo quase qualquer tonalidade aparentemente possível, embora as pedras cor-de-rosa e verdes sejam as mais populares.
      Mineral característico das pegmatites e dos greisen. Está presente como mineral acessório em rochas eruptivas e metamórficas.
      Apresenta-se em cristais prismáticos alongados e estriados verticalmente, e em massas e agregados fibrosoradiais, de cor preta, parda, azul, vermelha, verde, rosa, incolor entre muitas outras. É duríssima, pesada, insolúvel e com fusibilidade variável em função do conteúdo de ferro e magnésio. Muitos cristais apresentam polaridade, o que significa que a cor, as propriedades eléctricas e forma do cristal são diferentes nos dois extremos do cristal. Esta variação fascinante acontece devido à complexidade da estrutura e da química da turmalina.
      A turmalina é altamente pleocrómica, podendo a cor mais intensa ser apreciada ao longo do comprimento do cristal. Algumas turmalinas verdes e azuis apresentam-se negras quando vistas segundo esta direcção, pelo que é importante orientar correctamente o mineral bruto aquando a lapidação das gemas . É utilizada no fabrico de manómetros de alta precisão devido ao seu fenómeno de piezoeletricidade.
      As variedades mais bonitas provêm de Minas Gerais (Brasil), dos Urales (Rússia), do Sri Lanka, de Moçambique e de Madagáscar. Em Itália encontram-se  cristais particularmente bonitos na ilha de Elba, Como, Novara, Sondrio e Bolzano. Em Espanha, a Turmalina Negra é muito abundante na Catalunha.


Aqui ficam dois exemplares de turmalina Negra, e dois exemplares de turmalina verde que possuo:





 




Crocoíte



Crocoíte
     Forma-se na zona de oxidação de algumas jazidas de chumbo.
     Com frequência apresenta-se em cristais prismáticos, estriados segundo o eixo de comprimento, mas também em massas e em pátinas, sempre de uma cor vermelho-alaranjada viva. É muito pesada e frágil. A sua cor atenua-se com uma exposição prolongada a uma luz intensa. É semidura e facilmente fusível.
     É um Mineral raro e tem um interesse puramente científico e coleccionista.
Bonitos cristais provêm da Tasmânia (Austrália), Goiabeira (Brasil), dos Urales Centrais (Rússia) e de Nontron (França).


Sistema: Monoclínico
Dureza: 2,5 a 3
Brilho: Vítreo adamantino
Traço: Amarelo-alaranjado
Densidade: 5.9 a 6.0
Formula Química: Pb[CrO4]

Aqui fica o meu exemplar:



Mina de Neves Corvo



A Mina de Neves-Corvo é uma exploração de Cobre e zinco, que se situa no concelho de  Castro Verde, no distrito de Beja,  foi descoberta em 1977, mas a sua exploração só começou em 1988, actualmente extrai 75Mil toneladas de minério de cobre por ano.


Aqui ficam alguns exemplares de pirite e zinco que pertencem á minha colecção:


Pirite
É comum nas rochas magmáticas, vulcânicas, sedimentares e metamórficas. Encontra-se em filões de quartzo hidrotermais de temperatura média-baixa sozinha ou associada com o ouro (pirite aurífera). Como mineral de origem sedimentar, substitui fosseis ou forma nódulos de diâmetro diferente. É dura, muito pesada, frágil,  com brilho metálico e pó preto – esverdeado. A cor constante é a amarela mais ou menos escura, por vezes com patinas iridescentes amarelo-pardas. Apresenta-se com frequência em cristais cúbicos estriados, pentagonododecaédricos  e octaédricos.
 As jazidas deste mineral são abundantes, são conhecidas jazidas na Alemanha ( Rammelsberg e Meggen), na Noruega (Sulitelma), na Suécia  (Falun), em Espanha ( Navajum e Riotinto), em Itália ( Gavorrano, Bocheggiano, Niccioleta, Rio marina e em Brosso) e em Portugal destacam-se as minas de Neves Corvo e Panasqueira. 
Este mineral é explorado principalmente quando contêm quantidades economicamente rentáveis de ouro e níquel, e sobretudo para a produção de ácido Sulfúrico. Por “torração” da pirite obtém-se bióxido de enxofre, que posteriormente se oxida e é absorvido pela água. Das cinzas da pirite, que permanecem depois da torração obtém-se  cobre, ferro e aço.

 
Densidade: 5,0-5,2

Risca: Preto-Esverdeado

Dureza: 6-6.5

Sistema Cristalino: Cúbico



Pirite


Pirite


Calcopirite
É comum nos filões hidrotermais em associação com pirite e blenda. Está presente, também, em jazidas magmáticas, sedimentares e metamórficas.
Rara em cristais, apresenta-se unicamente em massas microgranulares ou compactas de cor amarelo-ouro ou amarelo latão, com frequência iridescente. É pesada e solúvel em acido nítrico. Têm brilho metálico ou semimetálico.
 É o mineral primário de cobre mais importante.
cristais muito bonitos procedem da Sabóia (França). As principais jazidas europeias, situam-se em Sulitjema (Noruega), Bor (Jugoslávia). Falun (Suécia), Bolzano, Vercelli e Grosseto (Itália) e em RioTindo (Huelva). Em Portugal destacam-se as minas de Neves corvo!


 
Calcopirite

Calcopirite
Calcopirite

Calcopirite




O zinco é um elemento químico de símbolo Zn, número atómico 30  com massa atómica 65,4 uma. À temperatura ambiente, o zinco encontra-se no estado sólido. Está situado no grupo 12 (2 B) da Classificação Periódica dos Elementos. É um metal de coloração branca azulada que arde no ar com chama verde azulada. O ar seco não o ataca, porém, na presença de humidade, forma uma capa superficial de óxido ou carbonato básico que isola o metal e o protege da corrosão.
As ligas metálicas de zinco têm sido utilizadas desde á bastante tempo atrás, peças de latão datadas de 1000-1400 a.C. foram encontrados na Palestina , e outros objectos com até 87% de zinco foram achados na antiga região da Transilvânia. A principal aplicação do zinco é a galvanização do aço e do ferro para protegê-los da corrosão. Ele também pode ser usado em protectores solares, em forma de óxido, pois tem a capacidade de barrar a radiação solar.
O zinco é um elemento químico essencial para a vida pois intervém no metabolismo de proteínas e ácidos nucleicos, estimula a actividade de mais de 100 enzimas, colabora no bom funcionamento do sistema imunológico, é necessário para cicatrização dos ferimentos, intervém nas percepções do sabor e olfacto e na síntese do ADN. Foi descoberto pelo alemão Andreas Sigismund Marggraf em 1746.





Zinco


Zinco ( Pormenor)

Outro topico sobre as Minas de Neves Corvo
Minerio de calcopirite


Amonites


Amonites

As  amonites são um grupo de moluscos que viveram durante a era mesozóica (há 65-225 milhões de anos), mas que depois se extinguiram por completo. Algumas atingiam grandes dimensões, podendo ultrapassar os 2 metros de diâmetro. A concha era geralmente espiralada e dispunha de várias câmaras no seu interior. Segundo algumas interpretações, os seus antepassados Amonóides terão surgido dos nautilóides (Grupo de moluscos ainda existentes nos dias de hoje), durante o período Devónico, mas não conseguiram sobreviver as alterações ambientais no final do Cretácico.

Aqui ficam dois exemplares que eu possuo na minha colecção:







  

Outros tópicos sobre Amonites:
Amonites

Barite com Vanadinite

Barite


barite é um mineral de sulfato de bário com fórmula química BaSO4. Este mineral é caracterizado por ter uma densidade bastante elevada, o que não é comum em minerais não metálicos.


Densidade: 4,3 a 4,6
Risca: Branca
Dureza: 3 a 3,5
Sistema Cristalino: Ortorrômbico
Vanadinite:

Por vezes apresenta-se em incrustações e massas fibroso-radiais, mas com mais frequência em cristais prismáticos hexagonais de cor vermelha-alaranjada, amarela e parda. É semidura, muito pesada, frágil facilmente fusível e solúvel em ácidos.
Utiliza-se para extrair vanádio. Também é utilizada no fabrico de tintas e mordentes.
Formula química: Pb5(VO4)3Cl
Densidade: 6,8-7,1
Dureza: 3
Sistema Cristalino: Hexagonal
Risca: Branca, amarelada


Aqui ficam alguns exemplares que adquiri recentemente:







XXVI Feira Internacional de Minerais, Gemas e Fósseis


MINERAIS DOS FUNDOS MARINHOS

Os minerais dos fundos marinhos são uma das grandes sensações da ciência na actualidade. A Humanidade vira-se para os fundos marinhos, na esperança de que estes contribuam para eliminar, ou minorar, as situações de escassez de fornecimento que se verificam para muitos recursos naturais. Países como o nosso, a braços com uma grave crise, mas detentores de vastas áreas de Zona Económica Exclusiva (ZEE) e de Extensão da Plataforma Continental (ZEPC), estão na linha da frente dos interessados.
Alguns recursos são conhecidos há muito tempo (nódulos e crostas manganesíferas) e atapetam vastas áreas dos fundos marinhos. Recentemente, estão a ser descobertas crostas deste tipo em áreas sob jurisdição portuguesa. São compostos por minerais que incluem vernadite, todorokite, asbolane, feroxyhyte, carbonato-fluorapatite, e muitos outros. Raros em terra, daqui a poucos anos serão tão comuns como a pirite ou a calcopirite.
Outros recursos, como os sulfuretos maciços, formam-se nos fundos marinhos, mas podem conservar-se e posteriormente aparecerem expostos em terra, incluídos em formações geológicas que já foram, há muitos milhões de anos, fundo de mares entretanto desaparecidos, como acontece no Sul de Portugal, onde encontramos as minas de S. Domingos, Lousal, Aljustrel e Neves-Corvo, com cerca de 350 milhões de anos de idade, das mais importantes do grupo a que pertencem. São jazigos de classe mundial.
A última grande descoberta nos fundos marinhos foi no Pacífico, há cerca de um ano. Uma equipa de investigadores japoneses demonstrou a existência de vastíssimas áreas em que os sedimentos marinhos, de aspecto trivial, contêm quantidades exploráveis de terras raras e ítrio, elementos de alta tecnologia, relativamente escassos em terra, que muita tinta têm feito correr. Esta descoberta poderá revolucionar a extracção e até as aplicações das terras raras.
O MNHN está a preparar uma grande exposição sobre estes assuntos, na qual temas como os minérios, e outros recursos (energéticos e microrganismos) da ZEE e ZEPC serão abordados, das jazidas conhecidas desde 1992 (na região MOMAR), às descobertas mais recentes, em 2011, incluindo o campo Moytirra. Por agora a XXVI Feira constitui-se como mensageira, não só da exposição, mas também de uma das maiores esperanças de progresso e bem estar para o nosso país.

HORÁRIO:
6 Dezembro | 15.00 h às 20.00 h
7, 8 Dezembro | 10.00 h às 20.00 h 
9 Dezembro | 10.00 h às 18.00 h

LOCAL:
MUSEU NACIONAL DE HISTÓRIA NATURAL E DA CIÊNCIA
Rua da Escola Politécnica, 60. 1250-102 Lisboa



Para mais informações: XXVI Feira Internacional de Minerais, Gemas e Fosseis

Pontas de Seta, Raspadeira e lança

As Pontas se Seta são ferramentas em silex de tamanho extremamente pequeno que eram talhadas a mão. Foram muito importantes no Paleolítico Superior e no princípio do Epipaleolítico. Eram utilizadas para caçar!

As raspadeiras eram "bocados" de silex, talhados á mão e extremamente afiados, eram utilizados para cortar a pele e a carne dos animais.

As Pontas de Lança, eram tão como as Pontas de Seta ferramentas em silex de tamanho médio a grande, talhadas a mão. Foram muito importantes no Paleolítico Superior e no princípio do Epipaleolítico. Eram utilizadas para caçar!


Aqui ficam alguns exemplares que adquiri:



Ponta de Seta



                                                            Ponta de Seta em Silex




Ponta de Lança em silex




                                                                  Raspadeira em silex




Mais topicos sobre pontas de seta e Lança:

Pontas de Seta
Machado de Pedra Polida, Ponta de Lança e Raspadeira

Barite Com Vanadinite

Barite


barite é um mineral de sulfato de bário com fórmula química BaSO4. Este mineral é caracterizado por ter uma densidade bastante elevada, o que não é comum em minerais não metálicos.


Densidade: 4,3 a 4,6
Risca: Branca
Dureza: 3 a 3,5
Sistema Cristalino: Ortorrômbico
Vanadinite:

Por vezes apresenta-se em incrustações e massas fibroso-radiais, mas com mais frequência em cristais prismáticos hexagonais de cor vermelha-alaranjada, amarela e parda. É semidura, muito pesada, frágil facilmente fusível e solúvel em ácidos.
Utiliza-se para extrair vanádio. Também é utilizada no fabrico de tintas e mordentes.
Formula química: Pb5(VO4)3Cl
Densidade: 6,8-7,1
Dureza: 3
Sistema Cristalino: Hexagonal
Risca: Branca, amarelada


Aqui ficam alguns exemplares que adquiri recentemente:






















Trilobites

Trilobites

As trilobites eram artrópodes marinhos que viveram exclusivamente nos mares do Paleozóico (542-251Ma).
As trilobites dividem-se em três partes céfalo, tórax e pigidio. Ao longo do seu crescimento, as trilobites sofriam várias mudas de exosqueletos, tal como sucede com muitos artrópodes actuais. Desta forma, um único organismo pode ter dado origem a vários fosseis! As trilobites atingiam entre 3 a 10 cm mas foram encontrados exemplares com 90 cm!


Á pouco tempo atrás fiz uma expedição em busca de trilobites, aqui ficam alguns exemplares que encontrei:




















Sendo que este exemplar foi adaquirido numa Feira:








Selenite


Selenite

Utiliza-se na preparação dos estuques, como retardante do cimento "Portland" utilizado na construção, como fundente cerâmico e como fertilizante. Algumas variedades ( gesso alabastro) usam-se como pedras decorativas!

Fórmula Quimica: (CaSO4.2H2O)
Dureza na escala de Mohs: 1.5 - 2
Densidade: 2,30 - 2,40.
Cor: Branca, cinzenta, amarela, laranja e avermelhada.
Cor do traço: branco.
Brilho: Vítreo
Sistema Cristalino: Monoclínico
Clivagem: perfeita, em três direcções.

Aqui ficam três exemplares que adquiri á pouco tempo:












Calcite

Calcite

A Calcite é um mineral com composição química CaCO3, com clivagem romboédrica perfeita.

Cristaliza em uma grande variedade de formas, como por exemplo em  estalactites. Pode ser fluorescente e fosforescente. É fonte de cálcio e cal, sendo importante também como pedra decorativa (mármore-ônix) e em instrumentos óticos (quando límpida e incolor).

Fórmula Quimica: CaCO3
Dureza na escala de Mohs: 3.
Densidade: 2,6 - 2,8.
Cor: incolor, branca e muitas outras.
Cor do traço: branco.
Brilho: vítreo.
Sistema Cristalino: trigonal.
Clivagem: perfeita, em três direções.


Aqui ficam dois exemplares que adaquiri:

Geodo de Calcite




Drusa de Calcite


Barite com Cerussite


Barite




A barite é um mineral de sulfato de bário com fórmula química BaSO4. Este mineral é caracterizado por ter uma densidade bastante elevada, o que não é comum em minerais não metálicos.



Densidade: 4,3 a 4,6

Dureza: 3 a 3,5
Sistema Cristalino: Ortorrômbico 



Cerussite


A Cerussite pertence ao grupo dos carbonatos e tem a formula química PbCO3, este mineral é característico de alterações na galena nas jazidas de chumbo, deste mineral extrai-se chumbo e em menor quantidade prata.

Densidade: 6,55
Dureza: 3 a 3,5
Sistema Cristalino: Ortorrômbico 



Aqui ficam alguns exemplares que adquiri recentemente:


Barite




Cerussite na Barite



Barite Branca com Cerussite




Barite Branca com Cerussite



Para ver outro posto sobre barites, basta ir a : http://mineralpedra.blogspot.pt/2012/03/barita.html